Empresário paranaenses vão a Brasília pedir a volta do horário de verão a Lula
Postado 14/01/2023 09H33
Empresário paranaenses vão a Brasília pedir a volta do horário de verão a Lula
Alguns setores da economia tiveram prejuízo com o fim do horário de verão, como o comércio, a gastronomia e o entretenimento
Alguns setores da economia tiveram prejuízo com o fim do horário de verão, como o comércio, a gastronomia e o entretenimento
Um grupo de empresários paranaenses deve ir a Brasília na semana que vem, pedir ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a volta do horário de verão. A comitiva é liderada pela Federação de Turismo (Feturismo), que embalou a ideia a partir de uma enquete feita por Lula nas redes sociais sobre o assunto, antes de ser diplomado.
Nas ruas, a maioria das pessoas gosta do horário de verão e prefere a sua volta. Ele deixou de ser usado no Brasil em 2019, por decisão do então presidente Jair Bolsonaro (PL). E comerciantes relatam o prejuízo que tiveram com isto.
“O horário de verão estimulam nas pessoas as caminhadas, a prática de exercício físico e também o consumo. Pra nós, o fim dele impactou em perdas de 15% a 20% nas vendas”, relatou a comerciante Kellyn Sato, lojista em Curitiba.
Outro setor que é favorável à modalidade é o de bares e restaurantes. Um dos empresário do ramo afirma que o horário de verão traz beneficios que vão além dos financeiros.
“A área de entretenimento se beneficia com o horário de verão. As pessoas parecem mais felizes e acabam estendendo a comemoração. Eu vejo com excelentes olhos a volta dele”, disse Jorge Tonatto, proprietario do Bar do Alemão, no Centro de Curitiba.
E para defender o retorno dessa medida, a Feturismo está articulando diversas reuniões com o atual governo em Brasília. E os encontros ja devem voltar a acontecer na próxima semana para discutir o assunto.
“Pra nós, já há uma vantagem. O presidente (da República) fez uma enquete por iniciativa dele nas redes sociais sobre isso e venceu a volta do horário de verão. No mandato anterior, era mais uma questão ideológica, do que uma questão econômica e técnica”, afirmou Fábio Aguayo, presidente da Feturismo, que está articulando as conversas com Lula.
Fonte: Ric Mais
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