Paralisação dos aeronautas atrasa voos no Paraná e outros estados nesta manhã de segunda-feira
A paralisação dos aeronautas provocou atrasos nas decolagens nos principais aeroportos brasileiros, como o de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista, e o Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na manhã desta segunda-feira, 19 de dezembro. A paralisação atinge o Paraná e outros estados, que também teve a operação impactada.
No Paraná, no Aeroporto de Curitiba um voo foi cancelado e outros seis voos sofreram atrasos. No Aeroporto de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, dois voos atrasaram. Já no Aeroporto de Londrina, na região norte, não houve reflexo da paralisação dos aeronautas até as 10 horas desta manha. As informações foram atualizadas ao meio-dia e são da assessoria da empresa CCR Aeroportos, responsável pela administração do Aeroporto Internacional Afonso Pena, Aeroporto de Foz do Iguaçu e Aeroporto de Londrina.
A empresa orienta ainda que os passageiros busquem informações junto às companhias aéreas sobre os voos antes de se deslocar para o aeroporto.
As paralisações devem ocorrer diariamente e por prazo indeterminado, das 6h às 8h da manhã, tanto em Congonhas (oito voos atrasados por volta das 8h) como em outros oito aeroportos: Guarulhos (em São Paulo, onde foi registrado um voo fora do horário), Galeão, no Rio (um voo atrasado), Santos Dumont, no Rio (quatro voos atrasados), Viracopos (Campinas-SP , dois voos atrasados), Brasília (dois voos), Belo Horizonte (um voo), Porto Alegre (nenhum atraso) e Fortaleza (nenhum atraso).
A decisão é uma resposta à ação judicial do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) contra o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).
Aeronautas são todos os profissionais que exercem atividade no interior de uma aeronave, como o comandante (piloto), co-piloto, comissário de bordo, mecânico de voo, navegador e radioperador de voo.
Os trabalhadores rejeitaram em votação virtual realizada no fim de semana a proposta apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Entre os 5,7 mil votantes, 76,4% rejeitaram o oferecido pela mediação do tribunal.
Proposta apresentada e recusada pelos trabalhadores:
100% INPC nos salários fixos e variáveis + 0,5% de aumento real, a incidir sobre:
Fonte Bem Paraná