Ministério da Mulher tem 3 dias para explicar denúncias de abuso contra crianças

Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) tem três dias para detalhar todas as denúncias recebidas pelo órgão, nos últimos sete anos, que envolvem tráfico de crianças e estupro de vulnerável na Ilha de Marajó, no Pará. O pedido foi feito pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC).

“A manifestação da ex-ministra foi recebida com preocupação e perplexidade, em especial porque pode se tratar de informações sigilosas às quais teve conhecimento em razão do cargo público então ocupado”, declarou no ofício Carlos Alberto Vilhena, procurador federal dos Direitos do Cidadão.

O procurador ainda pede que a atual ministra da pasta, Cristiane Britto, faça uma lista com o número de registro, o procedimento no Sistema Eletrônico de Informações e as íntegras de cada caso, inclusive com o encaminhamento dado pela pasta.

Vilhena também destacou que a PFDC é vinculada ao Ministério Público Federal, responsável por cuidar no âmbito extrajudicial pelo respeito aos direitos dos cidadãos, principalmente nos grupos socialmente vulneráveis, como as crianças e os adolescentes.

Na segunda-feira 10, alguns membros do Ministério Público Federal (MPF) do Pará encaminharam um pedido à secretária-executiva da pasta acerca da fala da senadora eleita. Além dos casos descobertos pelo ministério, o MPF solicitou que o órgão informe as providências que tomou ao descobrir os casos.

Durante um culto na igreja Assembleia de Deus, no sábado 8, Damares afirmou que crianças de 3 e 4 anos foram traficadas na Ilha de Marajó. Além disso, que ainda tiveram os dentes arrancados para “não morderem na hora do sexo oral”.

Fonte Revista Oeste


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