Operação Maria da Penha prende mais de 12 mil suspeitos
Em um mês, policiais civis e militares prenderam mais de 12 mil suspeitos de matar ou agredir mulheres no país. A informação é do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que divulgou nesta sexta-feira, 7, os dados da segunda edição da Operação Maria da Penha, com foco no combate à violência doméstica e ao feminicídio. A operação foi realizada entre agosto e setembro.
Conforme a pasta, cerca de 58 mil boletins de ocorrência foram registrados e mais de 40 medidas protetivas de urgência foram concedidas, requeridas ou expedidas. A ação ocorreu em 26 Estados e no Distrito Federal.
A ação faz parte do calendário de ações da Secretaria de Operações Integradas, voltada ao público vulnerável, com a participação de 221 mil profissionais.
São Paulo e Rio de Janeiro foram os Estados com mais ligações ao 190 relacionadas à violência doméstica, com mais de 9 mil e pouco mais de 5 mil denúncias, respectivamente. A primeira edição da operação ocorreu em 2021, com mais de 14 mil prisões e 39 mil medidas protetivas.
A Lei Maria da Penha nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.
Como denunciar
Em caso de suspeita ou violação dos direitos da mulher, a orientação é procurar uma delegacia de polícia especializada mais próxima ou ligar para 180, 190 ou 197. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas, todos os dias da semana. São atendidas todas as pessoas que ligam relatando eventos de violência contra a mulher.
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos possui a Central de Atendimento à Mulher, que presta escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência. O serviço registra e encaminha as denúncias, reclamações, sugestões ou elogios aos órgãos competentes.
Por meio da Central de Atendimento também é possível obter informações sobre os direitos da mulher, como os locais de atendimento mais próximos e apropriados para cada caso: Casa da Mulher Brasileira, Centros de Referências, Delegacias de Atendimento à Mulher, Defensorias Públicas e Núcleos Integrados de Atendimento às Mulheres.
Fonte Revista Oeste