Brigas, ciúmes e fogo em colchão: vizinha fala sobre Dhyego e Franciele
Por três meses, durante o relacionamento, Dyegho Henrique Almeida da Silva e Franciele Cordeiro e Silva moraram juntos em um sobrado do bairro Vila Fanny, em Curitiba. Uma vizinha, que conversou com a Banda B nesta quarta-feira, 14, descreve os dias como “tensos” e recheados de brigas. Dhyego matou Franciele no fim da tarde desta terça-feira, 13, e tirou a própria vida após negociação com a Polícia Militar (PM).
De acordo com a vizinha, que pediu para não ser identificada, as brigas eram praticamente diárias e o barulho costumava ser de ‘quebra quebra’ na residência.
“As brigas não tinham hora para acontecer, tanto por parte dele, quanto por parte dela. Sempre que eles se encontravam, era a mesma coisa, muito ciúme”, comentou.
Em um dos dias mais preocupantes, um colchão teria sido incendiado, o que motivou registro de boletim de ocorrência envolvendo o casal.
“Após isso ocorrer, não deu dois dias e eles se mudaram. O que me surpreendeu não foi a morte dela, mas sim a retomada do relacionamento após todo esse ocorrido”, disse.
Dyegho atuava como policial militar e a vizinha confirma que ouviu por mais de uma vez disparos no sobrado. As brigas, inclusive, não tinham hora para acontecer.
Crime
Dyegho Henrique Almeida da Silva era policial militar e matou a tiros a ex-mulher, Franciele Cordeiro e Silva, na Rua Francisco Nunes, no bairro Rebouças, em Curitiba. Após os disparos, ele se trancou dentro do Citroën C3 com o corpo da vítima. Equipes policiais isolaram o local tentando negociar sua rendição até por volta das 21h15, quando o atirador tirou a própria vida com um tiro.
Segundo testemunhas, o homem chegou a bordo de uma moto, abordou a mulher que estava com a filha, uma criança de 11 anos, dentro do Citroën C3 e atirou contra ela.
Franciele tinha 28 anos, dois filhos de outro relacionamento, a menina de 11 anos e outro de 13.
Fonte GMC Online