Hoje é Dia: leia, Drummond, que morreu há 35 anos

Hoje é Dia: leia, veja e ouça Drummond, que morreu há 35 anos
"Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim (...)".
Em 2020, a escritora Adalgisa Campos da Silva publicou livro com cartas que ela trocava com o Drummond. Em entrevista ao programa Arte Clube, ela disse que se sentia tão próxima do poeta que um dia resolveu escrever pro Jornal do Brasil onde ele publicava uma coluna. A tradutora conta que, para surpresa dela, o autor respondeu e nasceu ali uma amizade via Correios.
"Eu gostava muito dele como poeta, mas a coluna aproximava mais ainda. Então, um dia eu li um poema que ele escreveu na coluna que era um apelo em favor da paz. Eu fiquei muito tocada". Começava ali uma relação cordial entre autor e leitora. "Ele sempre me respondeu. Inclusive, na última carta que ele me mandou, ele assina como "o meu escudeiro Drummond".
O poeta na rádio
Carlos Drummond de Andrade fez parte da vida da Rádio MEC desde 1936, quando ele assistiu à cerimônia de doação da frequência da Rádio Sociedade, por Roquette-Pinto, para o poder público. Em 1954, a radialista Lya Cavalcanti ouviu Drummond e o conteúdo gerou uma série que tem narração, por exemplo, do ator Paulo César Pereio e da atriz Conceição Rios.
Os registros dão conta também que Drummond atuou na Rádio MEC, emissora em que foi redator e cronista na década de 1960.
Confira ainda edições especiais veiculadas na década de 1990 e também de 2015 na Antena MEC FM (quando teve a participação do neto do escritor, Pedro Drummond).
Em 2020, a escritora Adalgisa Campos da Silva publicou livro com cartas que ela trocava com o Drummond. Em entrevista ao programa Arte Clube, ela disse que se sentia tão próxima do poeta que um dia resolveu escrever pro Jornal do Brasil onde ele publicava uma coluna. A tradutora conta que, para surpresa dela, o autor respondeu e nasceu ali uma amizade via Correios.
"Eu gostava muito dele como poeta, mas a coluna aproximava mais ainda. Então, um dia eu li um poema que ele escreveu na coluna que era um apelo em favor da paz. Eu fiquei muito tocada". Começava ali uma relação cordial entre autor e leitora. "Ele sempre me respondeu. Inclusive, na última carta que ele me mandou, ele assina como "o meu escudeiro Drummond".
Fonte: Agencia Brasil
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