Justiça nega pedido de prisão domiciliar para acusado de matar tesoureiro do PT em Foz
A Justiça negou, pela segunda vez, o pedido de prisão domiciliar solicitado pela defesa do policial penal Jorge Guaranho. Ele é acusado de matar o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, durante a festa de aniversário de 50 anos do petista. Com isso, o investigado deve ser levado para o Complexo Médico-Penal, ainda nesta quarta-feira, 10 de agosto. A previsão é que ele receba alta no início desta tarde.
Jorge Guaranho, que é apoiador declarado do presidente Jair Bolsonaro (PL), não era convidado da festa. Ele está internado no Hospital Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu, porque também acabou sendo baleado.
Este é o segundo pedido de prisão domiciliar feito pela defesa do acusado. O novo pedido foi apresentado na terça-feira e a defesa argumentou que a unidade penal não teria estrutura para receber Guaranho que, segundo os advogados, não está conseguindo fazer uma série de tarefas básicas sozinho.
O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello indeferiu novamente o pedido de prisão domiciliar, afirmando que não há provas de que o Complexo Médico-Penal não tenha a estrutura necessária e que a unidade é a referência no estado do Paraná.
Por ser policial penal, Guaranho deve ficar em uma cela separada dos demais detentos.
Fonte Bem Paraná