Justiça mantém prisão de policial bolsonarista que matou tesoureiro do PT no Paraná
Na decisão, o juiz determinou que Guaranho seja encaminhado para o Complexo Médico Penal do Paraná assim que receber alta do hospital. "Guaranho possui uma personalidade conflituosa, beligerante e intolerante", disse o juiz na decisão. Também reforçou que o ataque a Arruda em ano eleitoral contrapõe a liberdade de escolha na hora do voto.
O mesmo juiz acatou em 20 de julho a denúncia do Ministério Público que acusa Guaranho por homicídio duplamente qualificado com motivo fútil e perigo comum, pelo assassinato de Arruda. Os promotores admitiram que o crime teve motivação política, mas não apontaram a prática de crime de ódio por essa razão alegando que isso não está previsto em lei.
Um laudo pericial indicou que o registro do dispositivo eletrônico da gravação das câmeras de segurança que filmaram o assassinato foi apagado dois dias após o crime. Com isso, se torna impossível determinar quem acessou as imagens horas antes do ocorrido, o que dificulta a apuração de um eventual envolvimento de terceiros no crime.
Fonte Bem Paraná