Gênio brasileiro começou a ler com 2 anos de idade
Os pais de Filippo de Castro Morgado tomaram um susto quando o menino começou a ler sozinho as placas dos carros. Na época, ele tinha menos de 3 anos de idade. Em julho deste ano, com 5 anos, o gênio brasileiro foi aceito no Mensa. A instituição se dedica a quem é considerado com alto Q.I.
“O choque veio quando ele leu a placa dos carros no estacionamento do prédio, aos 2 anos e meio”, conta Roberta de Castro, mãe de Filippo. “A gente estava descendo para passear, ele parou, pediu para esperar e começou a ler todas as placas até chegar ao nosso carro.”
Filippo mora com Roberta na zona oeste da cidade de São Paulo. Ela enviou os laudos do pequeno gênio para a aprovação da instituição no mês passado. Além dele, o grupo brasileiro do Mensa tem pouco mais de 2 mil inscritos. De acordo com o G1, quase 60 deles têm menos de 18 anos de idade.
Gênio brasileiro aprende inglês sozinho
Aos 3 anos, o garoto já havia aprendido sozinho a falar inglês. Em 2021, Roberta e Leonardo Morgado, pai de Filippo, decidiram levar o menino a uma neuropsicóloga. Na época, com 4 anos e 7 meses, ele foi submetido ao teste de Q.I. com metodologia não verbal.
No teste, ele alcançou o porcentual de 99% em laudo e Q.I. 134. Os resultados comprovaram a genialidade do menino e atestaram que a idade cognitiva dele era igual a de uma criança de 7 anos e 8 meses.
Inteligência e frustração
Roberta relata, entretanto, que a grande inteligência do garoto também traz problemas. “Muitas vezes acham que a superdotação é a galinha dos ovos de ouro, mas não sabem o que é quando ele tem um problema emocional, porque aquilo que ele pensou não aconteceu”, comenta. “Essas crianças tendem a ter uma frustração muito grande.”
Difícil de acompanhar
Além disso, é um desafio para os país dar suporte aos anseios de aprendizagem do menino. O problema muitas vezes também ocorre nas atividades em casa.
“Nesta semana ele está na casa do pai, mas ele foi para lá dizendo que o pai dele tinha que ensinar para ele raiz quadrada de números negativos”, comenta. “Eu falei graças a Deus que não sou eu.”
População com habilidades especiais no Brasil
Em todo o Brasil, pouco mais de 24 mil habitantes já foram identificados como de altas habilidades, segundo a Agência Brasil. Contudo, estudos internacionais estimam um número mais cem vezes maior.
Fonte Revista Oeste