China determina criação de ‘bolhas’ nas fábricas
O governo da China enviou um comunicado para cem grandes fábricas na cidade de Shenzhen criarem sistemas de “bolhas” para conter a propagação da covid-19 entre funcionários.
A ordem, emitida pelo Departamento de Indústria e Informação de Shenzhen, dizia que grandes empresas, como BYD, Huawei, ZTE e a Foxconn, uma das principais fornecedoras da Apple, deveriam minimizar a entrada e a saída da “bolha”, esquema também conhecido como “circuito fechado”, que mantém os funcionários nas próprias empresas ou em instalações próximas, para evitar contato com o exterior.
Conhecido por ser um centro de tecnologia com quase 18 milhões de habitantes, Shenzhen registrou 21 novas infecções de covid-19 por transmissão comunitária nesta segunda-feira, 25.
Shenzhen não ordenou lockdowns ou restrições severas, mas fechou conjuntos residenciais e edifícios identificados como de maior risco. Muitos escritórios, restaurantes e espaços públicos exigem a comprovação de um teste de covid-19 feito nas últimas 24 horas.
Casos diminuem na China
O número de novos casos de covid-19 começou a diminuir na China no fim de semana. Mesmo assim, o país não dá indícios de que irá afrouxar sua política de “covid zero”.
Ontem, as autoridades chinesas detectaram 680 novos casos, o menor número desde 17 de julho, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde da China. Houve queda em relação ao sábado 23, quando 869 contágios foram detectados em todo o país.
Em Xangai, que relatou 18 novos casos, as autoridades locais informaram que realizarão duas rodadas de testes obrigatórios em nove de seus 16 distritos entre amanhã e quinta-feira 28.
Fonte Revista Oeste