Feminista é investigada por dizer que homens biológicos não podem ser lésbicas

A norueguesa Christina Ellingsen, da organização feminista Women’s Declaration International (WDI), está sob investigação policial por escrever um tuíte em que critica um grupo de ativismo trans chamado Foreningen FRI.

“Por que a FRI ensina aos jovens que homens podem ser lésbicas? Isso não é terapia de conversão?”, perguntou Christina.

Ela também pôs em xeque a legitimidade da declaração da conselheira da FRI, Christine Jentoft, que se identificou como lésbica (apesar de ter nascido homem biológico). “Jentoft, que é homem e conselheiro da FRI, apresenta-se como lésbica”, afirmou. “É assim que funciona a maluca organização que supostamente trabalha para proteger os interesses de jovens lésbicas. Como isso ajuda as jovens lésbicas, quando os homens afirmam ser lésbicas também?”

E continuou. “Você é um homem, não pode ser mãe”, escreveu Christina, referindo-se a Christine. “Normalizar a ideia de que os homens podem ser mães é uma forma definida de discriminação contra as mulheres.”

As leis norueguesas sobre “crimes de ódio” se tornaram mais draconianas no ano passado, para tornar a crítica à ideologia de gênero um crime. Se for condenada, Christina pode pegar até três anos de prisão.

“Para certos grupos, o fato de que mulheres e meninas são mulheres e que homens não podem ser mulheres, meninas, mães ou lésbicas é considerado odioso”, disse Christina, ao portal feminista Reduxx. “O fato de a polícia ser legalmente capaz de investigar e perseguir mulheres que se engajam nos direitos das mulheres é preocupante.”

Fonte Revista Oeste





Categoria:

Deixe seu Comentário