Elon Musk brinca no Twitter sobre comprar a Coca-Cola: 'Para colocar a cocaína de volta'

Dois dias após anunciar a compra do Twitter por US$ 44 bilhões, o
bilionário Elon Musk usou
seu perfil na noite de quarta-feira (27) para fazer piada sobre comprar a marca
Coca-Cola e retornar a cocaína no refrigerante.
A empresa eliminou a
droga de sua bebida em 1903, substituindo-a por cafeína e folhas de coca
somente como aromatizantes.
"Vou
comprar a Coca-Cola da próxima vez para colocar cocaína de volta nela",
escreveu.
Até 10h desta quinta-feira (28), a postagem
estava com mais de 3 milhões de curtidas e mais de 490 mil retweets.
Nos comentários,
usuários commentaram se ele poderia comprar outras empresas. "Compra o Tik
Tok e depois o apague", escreveu um perfil.
Uma hora depois, o
magnata ainda tuitou: "Vamos tornar o Twitter mais divertido".
Na sequência, ele publicou que ia comprar o Mc Donald's para consertar as
máquinas de sorvete com a legenda: "Escutem, eu não falo milagres,
ok?"
Repercussão na política
Desde que comprou a rede social por US$ 44 milhões (cerca de R$ 215 bilhões), Elon
Musk tem usado seu perfil para falar sobre mudanças na política
interna da rede social, enfatizando a liberdade de expressão.
Nesta
quarta-feira (27), ele afirmou que precisa chatear tanto a extrema direita
quanto a extrema esquerda para conquistar a confiança do público.
O magnata indicou que pretende fazer mudanças nas regras de
moderação de conteúdo na plataforma, mas não deixou claro o que será
alterado.
"Para que o Twitter mereça a
confiança do público, ele deve ser politicamente neutro, o que efetivamente
significa chatear a extrema direita e a extrema esquerda igualmente",
escreveu.
Depois, ele afirmou: "Os ataques estão vindo
grossos e rápidos, principalmente da esquerda, o que não é surpresa, no
entanto, devo deixar claro que a direita provavelmente também ficará um pouco
infeliz";
"Meu objetivo é maximizar a área sob a curva
da felicidade humana total, o que significa cerca de 80% das pessoas no
meio".
A compra da empresa por Musk foi comemorada
por vozes da extrema direita nos Estados Unidos. No Brasil, bolsonaristas também celebraram
o acordo e a promessa por mais liberdade de expressão na
plataforma.
Musk acusou o Twitter de ter censurado
Donald Trump e afirmou que isso levou ao crescimento da Truth Social, rede social
criada pelo ex-presidente dos Estados Unidos.
A Comissão Europeia
alertou que, mesmo com a mudança no comando, o Twitter ainda deverá
respeitar as leis digitais do bloco voltadas para proteger
direitos fundamentais na internet.
Fonte G1