Rússia ameaça atacar comboios que levam armas para a Ucrânia

O vice-chanceler
da Rússia, Sergei Ryabkov, alertou os Estados Unidos sobre as possíveis
consequências da transferência de armas para a Ucrânia, dizendo que comboios com
armas estrangeiras seriam “alvos legítimos”.
Ryabkov fez esses
comentários neste sábado, 12, no canal estatal Channel One, de
acordo com a agência de notícias estatal russa RIA Novosti.
“Nós
alertamos os Estados Unidos que bombardear a Ucrânia com armas de vários países
orquestrados por eles não é apenas um movimento perigoso, mas são ações que
transformam os comboios correspondentes em alvos legítimos.”
Ele também disse
que as sanções dos EUA contra Moscou são uma “tentativa sem precedentes de dar
um duro golpe em vários setores da economia russa”.
As entregas de
armas do Ocidente têm sido realizadas em operações envoltas em segredo. Alguns
embarques estão sendo coordenados por meio de centros logísticos na Romênia e
na Polônia, que têm grande interesse em que a Ucrânia se proteja da Rússia.
Neste sábado, o
jornal Washington Post noticiou que os Estados Unidos estão
trabalhando com os aliados europeus para disponibilizar sistemas de defesa
aéreo “mais sofisticados” e outras armas à Ucrânia.
O porta-voz do Pentágono,
John Kirby, disse que os EUA estão comprometidos em armar Kiev com “os tipos de
recursos que sabemos que os ucranianos precisam e estão usando muito bem”.
Economia
O Banco Central da
Rússia informou neste sábado que
não retomará as negociações na Bolsa de Valores de Moscou no mercado de ações
durante a semana de 14 a 18 de março.
A instituição
disse, porém, que o mercado de moeda estrangeira reabrirá na segunda-feira e o
comércio de commodities também será retomado.
Quanto às
operações do mercado de ações durante a semana de 21 de março, o Banco Central
informou que fará um anúncio em data posterior.
A bolsa está
fechada desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, quando os Estados Unidos, a
União Europeia e outros aliados ocidentais impuseram sanções e o rublo russo
despencou para mínimas recordes em relação ao dólar americano.
Fonte Revista Oeste