China deseja unificar população em apoio à Rússia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, tem apoiadores na China, onde o Partido Comunista (PCC) diz à população que a Rússia é alvo da perseguição comandada pelos EUA.

“Se a Rússia for destruída, seremos os próximos. Isso é certo”, disse Wang Yongchun, ex-membro do Comitê Central do PCC. “Os Estados Unidos querem dominar o mundo”, concluiu. 

O governo do presidente chinês, Xi Jinping, tenta se distanciar das ofensas à Rússia, evitando tecer críticas. O governo chinês se ofereceu para atuar como mediador entre Ucrânia e Rússia e também denunciou sanções comerciais e financeiras contra o país.

O controle do PCC sobre toda a mídia chinesa e a intensa censura na internet estão dificultando a avaliação da opinião pública sobre a invasão na Ucrânia. O que o PCC permite que a internet divulgue e exige que a mídia publique deixa claro o que eles querem que o público pense. 

Os meios de comunicação foram orientados, na semana passada, a publicar somente conteúdos pró-Rússia e a censurar visões anti-Rússia ou pró-Ocidente, de acordo uma publicação postada em uma rede social do jornal estatal Beijing NewsA postagem foi posteriormente excluída.

Nas redes sociais e em sites, aparecem insinuações de simpatia pela Ucrânia e apoio à Rússia, mas não críticas a Moscou.

“A atitude na nação é a nossa atitude”, informou outro jornal estatal, Capital News. “A China sempre manteve uma atitude justa e responsável, pedindo a todas as partes que exerçam moderação e aliviem a situação e retornem ao diálogo e à negociação, completou.

A mídia estatal reitera a posição chinesa de que os EUA e seus aliados europeus são os verdadeiros culpados pela guerra na Ucrânia, porque não corresponderam às preocupações russas de que a Ucrânia deveria ser impedida de ingressar na Otan, aliança militar Ocidental.

O posicionamento da mídia chinesa ecoa nas queixas do povo chinês, que acredita que os EUA, junto com aliados, estão interferindo nos assuntos internos que são questões de soberania nacional.

Fonte Revista Oeste

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