Negociações entre Rússia e Ucrânia terminam sem acordo

A primeira rodada de negociações entre a Ucrânia e a Rússia para um possível acordo de cessar-fogo terminaram sem acordo nesta segunda-feira, 28. O encontro das delegações dos dois países ocorreu em Bomel — fronteira com Belarus. Segundo a agência de notícias estatal russa RIA, os representantes vão se reunir com seus governos antes de uma segunda etapa de conversas.

Na delegação ucraniana, estavam: o ministro da Defesa, Oleksiy Reznikov; Mykhailo Podoliak, conselheiro do chefe do Gabinete da Presidência da Ucrânia; e Mykola Tochytskyi, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia. Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, não fez parte do grupo.

O encontro entre Rússia e Ucrânia foi possível depois que o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, se comprometeu a não permitir que haja hostilidades durante as negociações. Aliado da Rússia, Lukashenko permitiu que tropas das Forças Armadas do país atacassem a Ucrânia a partir de suas fronteira.

Noite calma em Kiev

A capital ucraniana teve uma noite “calma” no domingo 27, informou o Conselho da Cidade de Kiev na manhã de hoje. Apesar disso, as autoridades alertaram os moradores para permanecerem em casa enquanto os combates continuam.

“A noite passada foi calma, excluindo algumas brigas com grupos de sabotagem e reconhecimento”, informaram as autoridades ucranianas. “No entanto, a cidade estava ocupada preparando sua defesa. Veremos fortificações, armadilhas para tanques e outras estruturas defensivas que apareceram nas ruas de Kiev.”

Resistência à invasão russa

Os russos iniciaram uma invasão à Ucrânia em 24 de fevereiro. No dia seguinte, os militares chegaram à capital do país, Kiev. Até o momento, os ucranianos resistem.

Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, recusou o conselho dos Estados Unidos de deixar o país. “A luta está aqui”, afirmou o líder ucraniano. “Preciso de munição, não de carona.”

Ucrânia abate soldados russos

O encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, informou no sábado 26 que cerca de 3,5 mil soldados russos morreram durante a invasão do país. O diplomata disse que recebeu os dados de seu governo.

Fonte Revista Oeste

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