Paraná tem quase 6 mil drones registrados e autorizados a voar, segundo Anac

Em 2021, o Paraná teve o registro e liberação para voo de 5.946 drones, aeronaves não tripuladas que ganham cada vez mais espaço no céu, além de funções que facilitam atividades econômicas. O dado é da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

 

O controle do voo dos drones é feito pela Anac, junto à Agência de Telecomunicações e o Departamento de Controle Aéreo. No Brasil, o número de drones registrados passa de 90 mil. Apenas no Paraná, em um ano, o crescimento foi de 13,6%.

 

Paraná
Registros em 2021: 5.946
Registros em 2020: 5.231
Aumento: 13,6%

 

Brasil
Registros em 2021: 90.030
Registros em 2020: 79.858
Aumento: 11,3%

 

Segundo a Anac, há obrigatoriedade de registro de aeromodelos com peso acima de 250 gramas. O cadastro é feito no site da agência.

 

Para esta classe, os operadores de drones são considerados licenciados, sem necessidade de possuir documento emitido pela Anac para pilotagem, desde que não realizem voos acima de 400 pés.

 

“Os drones são equipamentos extremamente versáteis. Então já faz alguns anos que eles estão tomando o nosso céu e cada vez mais as pessoas estão utilizando para diversos tipos de serviços, desde inspiração, engenharia, mapeamentos. O custo não é alto pela tecnologia que traz, das câmeras, dos sensores, que são extremamente avançados, e pelo valor que esses dados geram”, explicou Alexandre Scussel, instrutor de drones.

 

Uma pesquisa feita em 64 países mostra que a maioria das empresas de drones atua na área de serviços, seguida pelos setores de tecnologia, delivery, fotografia, rastreamento e agricultura.

 

Legislação

Segundo a Anac, há obrigatoriedade de documento específico para pilotos remotos, similar a uma carteira de motorista, quando os equipamentos não tripulados se enquadram em:

 

Classe 1: peso máximo de decolagem de mais de 150 kg

Classe 2: mais de 25 kg e até 150 kg

Classe 3: até 25 kg que pretendam voar acima de 400 pés

 

O instrutor Scussel detalha a importância da licença, habilitação e observância da legislação para a pilotagem.

 

“Quando não tem capacitação, você vai acabar fazendo uma bobagem, vai acabar transgredindo a lei, vai colocar pessoas ou seu próprio equipamento em risco. A pessoa tem que saber, porque nós estamos colocando no ar uma aeronave, não tripulada, mas é uma aeronave. Então a gente tem que exatamente como fazer, onde pilotar e quando você pode e quando você não deve, também, colocar em risco o espaço aéreo”, finalizou.

 

Fonte G1

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