Mulher que sequestrou a bebê disse que queria adotar a criança e não mostrou estar arrependida diz Polícia
Mulher que sequestrou a bebê disse que queria adotar a criança e não mostrou estar arrependida diz Polícia
A mulher, de 40 anos, presa pelo sequestro da bebê Eloah Pietra Almeida dos Santos, de 1 ano e seis meses, disse que a intenção era adotar a criança. Durante o depoimento, ela não se mostrou arrependida, de acordo como o secretário de Segurança Pública do Paraná, Coronel Hudson Teixeira.
As investigações da Polícia Civil do Paraná (PCPR) revelaram que ela já havia tentado levar outras duas vítimas.
O delegado Thiago Teixeira, durante a entrevista deste sábado, 25 disse que a primeira tentativa foi feitam em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, onde reside a mulher que foi presa. O nome da mulher e nem o endereço da suspeita não foram divulgados.
Conforme relato, no Parolin mesmo essa mulher fez a segunda tentativa. “Ela tentou abordar uma mulher inicialmente no Parolin, não conseguiu, e na sequência, ela abordou os familiares da Eloah e acabou levando a menina”, disse em coletiva.
A mulher presa não tem passagens pela polícia, segundo o secretário de Segurança Pública do Paraná, Coronel Hudson Teixeira.
Na casa da mulher, onde ela foi presa com a bebê, a polícia encontrou fraldas, leite e comida para a criança. O delegado afirmou que a mulher deve responder por subtração de incapaz e que a polícia vai apurar outras condutas.
A bebê teve o cabelo cortado, alisado e pintado após ser sequestrada, para não ser reconhecida. Eloah voltou para a família na sexta, 24, à noite.
Câmeras de Campo Largo ajudaram a encontrar suspeita
Durante a coletiva, o Coronel Hudson relatou que o carro da suspeita, mesmo sem placas, foi monitorado pela câmeras da Muralha Digital de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. As câmeras de segurança ajudaram a traçar o roteiro feito pela criminosa, que foi presa em flagrante.
O comandante da Guarda Municipal de Campo Largo, inspetor Marcos, disse que as forças de segurança chegaram até a mulher depois do cruzamento de dados da Muralha com o serviço de inteligência das polícias Civil e Militar.
Fonte: Bem Paraná