Além dos ‘gigantes’ da Ilha do Mel: Paraná já registrou ao menos 111 avistamentos de OVNIs

Nos últimos dias a Ilha do Mel, localizada no litoral do Paraná, viralizou nas redes sociais. E não foi por causa de suas belezas naturais, mas sim por causa de um inusitado acontecimento: um vídeo feito por moradores que, supostamente, mostra uma “criatura” de três metros subindo um morro no local. A viralização das imagens, inclusive, foi grande ao ponto do governo do Paraná pegar carona no caso para dizer que “O Verão Maior Paraná é de outro planeta! Até seres estranhos vieram aproveitar o nosso litoral”, utilizando o viral para fazer propaganda do turismo paranaense.

Fato é que o curioso e misterioso episódio acabou chamando mais uma vez a atenção para assuntos ufológicos. E o que muitos talvez não saibam é que o Paraná já é uma referência no assunto: conforme registros do Arquivo Nacional, entre 1952 e 2022 foram registrados pelo menos 861 avistamentos de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) no Brasil. O Paraná é um dos destaques nessas observações, com um total de 111 registros liberados para consulta pública desde os anos 1990 até o final de 2022.

Curitiba, inclusive, é a cidade brasileira com mais avistamentos entre os documentos desclassificados e tornados públicos pela Aeronáutica, com 80 ocorrências. Uma situação peculiar que até já rendeu ao município o título informal de “capital dos discos voadores”.

Nos últimos dias, então, o Bem Paraná analisou e catalogou cada um dos avistamentos feitos no Paraná e que já foram publicizados. Entre os relatos há um pouco de tudo: OVNIs com formato de estrela, com forma oval, redondos, que parecem um cometa ou uma bola com cauda, triangular, em forma de cartucho e até de charuto, além de pontos luminosos avistados em diferentes lugares. Alguns desses objetos movimentam-se lentamente e depois aceleram rapidamente; outros estão parados; fazem movimentos circulares, retílineos… E quase tudo visto a olho nu (ainda que algumas poucas ocorrências tenham sido flagradas com o auxílio de binóculos ou lunetas, por exemplo).

A seguir, então, alguns dos casos mais curiosos envolvendo OVNIs registrados no Paraná. Importante destacar que os relatos não significam, necessariamente, que os objetos avistados sejam de fora da Terra. Em muitos casos o que há são confusões com aeronaves comerciais, satélites, estrelas e até mesmo planetas.

No dia 5 de novembro de 2000, duas mulheres que moravam no Juvevê contataram o Cindacta II e apresentaram relatos parecidos sobre a visualização de dois pontos luminosos no céu de Curitiba. Uma das informantes, uma dentista, estava junto com seu filho e o marido (médico e professor universitário) quando do avistamento, informando que os objetos pareciam estar “dançando” e que um deles chegou a descer abaixo dos prédios, ao ponto de se confundir com as luzes daquele.

A outra mulher, por sua vez, apresentou um relato similar, informando ainda que um dos objetos teria emitido faísca. Essa mesma pessoa, inclusive, ligou novamente mais tarde para o Cindacta, reclamando que a Aeronática não daria a devida atenção para esses casos e que no dia seguinte procuraria um jornal local para reportar sua história.

No dia 7 de agosto de 2003,mais um curioso caso, registrado durante um voo da Varig de Curitiba para São Paulo. O piloto contatou a central de controle informando ter avistado um objeto não identificado, que chamou sua ateção por ter mudado de cor algumas vezes. Relata, ainda, que esse objeto, que apareceu no espaço aéreo entre Curitiba e o Litoral do Paraná, chegou a parecer voar paralelamente à sua aeronave.

“Na subida ele tava vermelho, todo vermelho, aí ele foi mudando branco, vermelho, branco, vermelho, agora ele tá todo branco”, diz o piloto, ao que o Centro de Controle informa ter feito varreduras e não ter recebido nenhum objeto próximo à aeronave.

O piloto ainda diz que o objeto não tem formato, mas é uma luz. “Só chamou a atenção foi a mudança de cor okay e parecia que estava realmente voando paralelo a gente”, diz o piloto, emendando um tempo depois: “Pode ser um monte de coisa, pode ser um planeta, uma estrela, qualquer coisa. O que pegou foi a mudança de cor aqui, só isso”. Mais tarde, outra aeronave se aproxima a mesma região e informa que o objeto observado seria “aparentemente uma estrela”.

Fonte Bem Paraná




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