Greve dos funcionários do ferryboat em Guaratuba.

Greve dos funcionários do ferryboat em Guaratuba, no Litoral do Paraná, pode complicar retorno do feriado. Veja caminhos alternativos

Os trabalhadores recusaram a proposta encaminhada pela Internacional Marítima – empresa que opera o ferryboat – de reajuste de 8% e vale alimentação de R$ 420.


Os funcionários do ferryboat, em Guaratuba, no Litoral do Paraná, estão em greve desde a zero hora deste domingo (10). A paralisação foi confirmada em assembleia realizada no sábado (9). Somente os serviços essenciais serão mantidos. De acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Marítimos e Fluviais e Empregados Terrestres de Empresas Aquaviárias, Agenciadoras Marítimas e Atividades Afins do Paraná (SETTA-PAR), os trabalhos da travessia devem funcionar apenas com 30% do efetivo de funcionários e somente com uma balsa nos próximos dias.

Caminhos alternativos

Devido à greve, o Batalhão de Polícia Rodoviária do Paraná (BPRv) orienta que quem está em Matinhos utilize a BR-277 como rota para Curitiba e que veranistas que estão em Guaratuba utilizem a BR-376 para ir até a capital.

Impasse

Os trabalhadores recusaram a proposta encaminhada pela Internacional Marítima – empresa que opera o ferryboat – de reajuste de 8% e vale alimentação de R$ 420. O grupo de 100 funcionários pede a correção dos salários em 13,5% e o vale alimentação de R$ 700.

Em nota encaminhada à imprensa, a Internacional Marítima disse que assumiu a operação do ferryboat de forma emergencial em fevereiro do ano passado e que, na época, os trabalhadores sequer possuíam auxílio alimentação e plano de saúde e as horas extraordinárias realizadas eram pagas à margem da folha oficial. “Somente em agosto deste ano, a empresa iniciou a execução de um contrato de operação e administração do sistema, depois do término do contrato emergencial e da conclusão do processo licitatório regular. Logo em seguida foram iniciadas as tratativas com o sindicato dos trabalhadores concentradas no percentual de reajuste e na concessão de auxílio alimentação. A Internacional Marítima afirma que jamais se recusou a debater e encontrar um denominador comum com os funcionários”, afirmou a empresa, em nota.

“Sem êxito nas negociações, a empresa ressalta que tomou todas as medidas cabíveis para garantir a operação essencial do sistema buscando minimizar os impactos aos usuários e responsabilizar eventuais descumprimentos até que o poder judiciário do trabalho decida a respeito da greve”.

Fonte: Bem Parana

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